Dúvidas sobre a pilula do dia seguinte


A pílula do dia seguinte não é para ser usada como um método contraceptivo normal. Esta pílula serve para evitar uma gravidez em casos de urgência. A sua função é impedir a fecundação, dificultando o encontro do espermatozóide com o óvulo. Mas, se já tiver ocorrido, provoca uma descamação do útero que impedirá a implantação do ovo fecundado.

1- Quando é que se deve tomar a pílula do dia seguinte?

Em situações de extrema urgência, quando não houve nenhum método contraceptivo ou se o preservativo rompeu. Portanto, não deve usá-la como um contraceptivo diário e, muito menos, em substituição do preservativo. 

2- Se for tomada muitas vezes, há hipóteses de falhar?

Sim. O risco de engravidar aumenta.

3- Esta pílula causa efeitos secundários?

Sim. Pode causar dores de cabeça, alterar o ciclo menstrual e enjoos. No caso de diarreia ou vómitos, nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida.

4- Quanto tempo depois da relação sexual se deve tomar esta pílula?

Se a tomar nas primeiras 24 horas, o risco de engravidar é de 5%. Após 48 horas, o risco sobe para 15% e, em três dias, para 40%. São dois comprimidos: um para tomar nas primeiras 24 horas e outro 12 horas após o primeiro.

5- É preciso receita médica para a comprar?

Não. Assim como os contraceptivos normais, a pílula do dia seguinte não precisa de receita médica.

6- No caso de esquecimento da pílula diária normal, posso recorrer à pílula do dia seguinte?

O certo seria usar preservativo. Se isso não acontecer (ou se o preservativo romper), pode recorrer à pílula do dia seguinte. Depois, interrompa pílula diário até à menstruação. Durante esse periodo de tempo use preservativo.

7- Quais são as contra-indicações desta pílula?

A pílula é contra-indicada a mulheres com diabetes, problemas cardíacos, circulatórios e hipertensão. As mulheres que estão a tomar antibióticos ou calmantes, por exemplo, devem procurar orientação médica antes da toma da pílula do dia seguinte, porque o risco de gravidez nesses casos aumenta para até 22%.

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