Quando adoecemos, na tentativa de encontrar uma forma rápida de recuperar, recorremos à medicação. No entanto, existe uma classe de medicamentos que, apesar de eficazes no tratamento de doenças infecciosas, muitas vezes perdem essa competência e tornam-se inúteis devido ao uso inadequado. Falamos dos antibióticos, substâncias químicas, de origem natural ou sintética, contrariam o desenvolvimento dos microorganismos.
Desde há alguns anos que as autoridades alertam para os perigos do uso excessivo dos antibióticos, quer devido à automedicação, quer através da prescrição médica.
Amplamente receitados, o seu uso indiscriminado provoca o desenvolvimento de novas estirpes de bactérias resistentes, que facilmente sobrevivem na presença destes fármacos. No caso de gripe, por exemplo, os antibióticos não têm qualquer efeito, já que nada podem fazer contra o vírus responsável pela infecção.
Quando receitados pelo médico, destinam-se a combater uma possível infecção bacteriana, sucedânea da infecção principal.
Para não comprometer a eficácia dos antibióticos, seja responsável cumpra algumas medidas básicas:
- Tome apenas os antibióticos receitados pelo seu médico. Não se automedique;
- Siga rigorosamente a prescrição médica, utilizando antibiótico nos intervalos de tempo e duração prescritos. Esteja atento a efeitos indesejados, comunicando-os ao seu médico, que irá (ou não) suspender a medicação;
- Não ingira álcool. Este interfere na acção de muitos antibióticos;
- Se está a tomar outros medicamentos, leia atentamente a bula dos seus remédios e a dos antibióticos, para confirmar se são compatíveis;
- Conserve o medicamento na embalagem original, protegido da luz, calor e humidade;
- Certos antibióticos, principalmente aqueles preparados na altura, devem ser conservados no frigorífico;
- Elimine o que restar do tratamento;
- Nunca utilize antibióticos fora de prazo;
- Siga as recomendações da bula.
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