A narcolepsia é caracterizada por um quadro de sonolência diurna excessiva com uma tendência a cair no sono em horas inapropriadas. Em casa, na rua, no trabalho, em pé ou sentado, ocorre um sono incontrolável e o indivíduo dorme subitamente.
Esta sonolência pode ser desencadeada por situações de stress e não são aliviadas por uma boa quantidade de sono à noite. Além deste quadro pode ocorrer perda abrupta da força muscular diante de uma emoção como o riso (cataplexia), sensação de estar acordado e não conseguir mexer-se na cama (paralisia do sono) e alucinações auditivas ou visuais que aparecem logo antes de iniciar o sono (alucinações hipnagógicas).
A perda da força muscular pode ser específica a um grupo muscular ou generalizada (neste caso, a pessoa chega a cair no chão). Este quadro pode aparecer repentinamente ou desenvolver-se aos poucos, mais comumente na adolescência. A sonolência diurna excessiva pode ser o único sintoma.
A narcolepsia é uma doença de origem genética que afeta parte do cérebro responsável pelo controle do sono e da vigília.
A narcolepsia quando diagnosticada não pode ser curada, mas há medidas para controlar os sintomas da doença. O tratamento vai depender da intensidade dos sintomas e por isso deve ser programado individualmente pelo médico responsável do paciente.
É importante salientar que pessoas que sofrem de narcolepsia precisam ter cuidado com atividades consideradas perigosas tais como conduzir, andar sozinhas na rua, subir e descer escadas, cozinhar, pela possibilidade de caírem no sono sem controle algum.
Procurar um especialista é o passo inicial da investigação, sendo importante descartar outras causas que possam estar interferindo na qualidade do sono.
Fonte:
Associação Brasileira do Sono
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