Ovos: Aspectos nutricionais

Fáceis de digerir e bem tolerados, desde que não adicionados a gorduras pela fritura ou outra preparação culinária engordurada, os ovos são um alimento de elevado valor nutricional que devem estar presentes numa alimentação saudável.

Ricos em minerais, em especial fósforo, ferro e zinco e em vitaminas do complexo B, vitamina A e vitamina D, os ovos gozam de "má fama" pela elevada quantidade de colesterol que fornecem e pelo mito de prejudicarem o fígado. Ao fígado, na verdade, não fazem mal nenhum. Por vezes ocorrem alergias alimentares mas sem relação com o fígado.

Cada ovo fornece cerca de 300mg de colesterol (na gema, pois a clara não tem colesterol) que é mais do que o limite máximo aconselhado diariamente, contudo, mais importante do que a quantidade de colesterol que se ingere diariamente é o tipo de alimentação que se faz em todas as suas componentes.

Quando o colesterol está alto e é preciso baixá-lo, ou para evitar que ele suba além do normal, é necessário diminuir o consumo de gorduras saturadas ou hidrogenadas (de carnes, queijos gordos, salsicharia, produtos industriais com estas gorduras), aumentar o consumo de complantix (fruta, legumes, hortaliças, leguminosas), fazer exercício físico regular e dar preferência a peixes sobre carnes. Estas medidas são muito mais importantes do que deixar de comer ovos, que são permitidos mesmo nessas situações, embora se aconselhe um máximo de 2-3 ovos por semana.

Numa alimentação saudável considera-se adequado um consumo de ovos de até uma unidade por dia. Não podemos esquecer que nesta quantidade se incluem os ovos usados na confecção de alimentos - empadões, cremes, fricassé, bolos, biscoitos, gelados, etc.

Os ovos são ainda fornecedores das proteínas de melhor qualidade da nossa alimentação (melhores do que as da carne e do peixe). À excepção da albumina (proteína) que constitui a clara é na gema que se concentram todos os nutrientes do ovo.


Fonte: Conhecer os alimentos - Prof.ª Isabel do Carmo

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