Depressão de Natal

O aumento do stress, da fadiga, as dificuldades crescentes em estar com a família e muitas expectativas não realizadas e acumuladas são apenas alguns dos factores que podem contribuir para a depressão sanzonal que surge sobretudo no Natal.
Ninguém está imune e, de um momento para o outro, a doença pode manifestar-se. Os principais sintomas são ansiedade, insónias, perda de interesse em actividades que por norma gostava de fazer ou até mesmo culpa excessiva ou inapropriada. A depressão afecta um em cada cinco portugueses, sendo apontada como a grande responsável por mais de mil mortes anuais no país.

Atitudes a evitar

Em primeiro lugar, procure minimizar as suas expectativas. Por norma, encara-se o Natal como uma data muito importante. Tente vê-lo como uma festividade "normal". É também essencial que tenha um programa organizado para o período de festas e não planeie mudanças radicais ou totais para o novo ano.

Procure dedicar-se a actividades ao ar livre, designadamente exercício físico, mesmo que esteja frio lá fora, exercite o pensamento positivo e procure estar com quem gosta: família, amigos, colegas, vizinhos, etc. Não se isole. E, sobretudo, não se assuste se sentir alguma tristeza ou saudade. São sentimentos próprios da época.

Comer e beber até cair para o lado, mudar de ritmo de vida, nomeadamente trocar hábitos de sono, ter expectativas irrealizáveis ou lamentar o passado durante esta época do ano é meio caminho andado para despoletar a doença. Por isso, deixe de lado projectos difíceis ou mesmo impossíveis de concretizar e concentre-se em objectivos atingíveis. Organize o seu tempo, faça listas de prioridades e siga o plano.

Fonte: idademaior

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