Se o seu filho é muito irrequieto e exigente, faz imensas birras em locais públicos, sentindo-se por vezes envergonhada, então, isto interessa-lhe, saiba como lidar com as birras.
As birras nas crianças são normais e desejáveis, até certo ponto. Estão a construir a identidade e querem mexer em tudo, apesar dos pedidos dos pais.
Nunca ceda às birras de uma criança, nem porque se sente culpado por não passar muito tempo com ela, ou porque, está a morrer de vergonha numa loja. Pois ao ceder, vai passar a mensagem que as birras são normais e perfeitamente aceitáveis para as crianças obterem aquilo que desejam e, pior, dará asas a um ciclo vicioso que se tornará cada vez mais difícil de controlar e ultrapassar.
Mantenha a calma. Talvez a coisa mais difícil de fazer no meio de uma sessão de birras, mas a mais eficaz. Os pais devem manter uma atitude calma e relaxada, para a criança ver este comportamento como um modelo a seguir.
Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada que bater na criança vai apenas incendiar um fogo. Devemos evitar o cansaço, o stress, a fome na criança, pois estes factores favorecem o desencadear das birras.
Ignore-a. Pode parecer, à primeira vista, um pouco desumano ignorar uma criança, mas no fundo, pretende-se que ignore a birra – não responda à criança, não olhe para a criança, não acuse o seu comportamento de forma alguma. Nas primeiras birras esta atitude pode não resultar em pleno, aumentando até a sua intensidade (para chamar a sua atenção claro!) mas, se o fizer regularmente, as birras vão acabar porque a criança vai perceber que não estão a surtir efeito.
Converse muito. Finda a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, porque é que não pode voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra e as consequências do bom comportamento.
Felizmente, a fase das birras, é uma fase passageira. No entanto, se sentir que as birras da sua criança se tornam mais frequentes e sem sinais de abrandamento, fale com o seu pediatra.
Fonte: pequenada.com
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