Glaucoma

É uma doença dos olhos causada pelo aumento gradual da tensão ocular. Lesa a visão de forma irreversível e é a principal causa de cegueira em Portugal.

O que é?

É uma doença do nervo óptico causada pelo aumento de pressão intra-ocular e pela diminuição da irrigação das suas células. Provoca uma perda do campo visual e pode mesmo causar cegueira.

Causas

Ainda não estão determinadas as razões que levam ao aumento da tensão ocular e, consequentemente, ao glaucoma. O que se sabe é que a tensão ocular sobe quando o humor aquoso (líquido transparente que circula de dentro para fora do globo  ocular) começa a ter dificuldades em sair do globo ocular.

Tipos

Existem dois tipos de glaucoma: glaucoma crónico de ângulo aberto e glaucoma agudo de ângulo fechado. O primeiro é o mais comum (90% dos casos), sendo a evolução muito lenta e indolor.  O segundo é mais raro e é considerado uma emergência oftalmológica porque consiste num bloqueamento súbito da zona de escoamento, provocando visão turva, dores de cabeça, dor ocular, naúseas, vómitos, olho vermelho, etc.

Sintomas

No tipo de glaucoma mais comum, o aumento inicial da pressão ocular não provoca qualquer sintoma, só dando sinais numa fase muito avançada. Então, pode ocorrer uma redução da visão periférica (lateral), ligeiras dores de cabeça e subtis perturbações visuais, como ver halos à volta da luz eléctrica ou ter dificuldade em adaptar-se à escuridão.

Prevenção

O tratamento é mais eficaz nas fases precoces. Por isso, vá ao oftalmologista a cada 1-2 anos se: tem mais de 39 anos: há casos na sua família; tem miopia; é de origem africana; já sofreu alguma lesão ocular grave; toma medicamentos ansiolíticos, tranquilizantes ou cortico-esteróides; sofre de doença cardiovascular.

Tratamento

Normalmente, consegue-se baixar a pressão intra-ocular usando colírios. Em casos mais acentuados, recorrendo-se à laserterapia - trabeculoplastia ou iridotomia (dependendo do tipo de glaucoma). De qualquer forma, o tratamento destina-se apenas a deter a evolução das lesões glaumatosas, já que estas são irreversíveis. Em casos muito graves, pode recorrer-se à cirurgia (trabeculectomia), que consiste na criação de uma nova saída do humor aquoso.

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