Os perigos da automedicação

Quem nunca tomou um remédio, sem prescrição, para dor de cabeça? A automedicação, muitas vezes é vista como uma solução para o alívio imediato, mas pode trazer consequências mais graves do que se imagina.

A reacção de um medicamento numa pessoa, pode ser diferente noutra, e tomar um medicamento que fez bem a uma pessoa, pode não ser o mais indicado para outra, podendo provocar efeitos colaterais. Ao fazer uso de um medicamento sem orientação médica, o paciente, pode até conseguir eliminar algum sintoma, mas não a causa da doença. Podendo assim, estar a mascarar alguma doença mais grave.

A prática da automedicação não deve ultrapassar um escasso número de dias, está desaconselhada a grávidas, mães que amamentam, crianças e idosos vulneráveis.

Numa consulta, informe ao seu médico se está a tomar algum medicamento ou se bebe frequentemente bebidas alcoólicas. Um remédio pode anular o outro ou potencializar um efeito colateral.

Não há medicamentos inofensivos, tomar medicamentos envolve sempre um risco. Recorde-se que os medicamentos só devem ser tomados quando há uma real necessidade, ou seja, quando o médico os prescreve após a avaliação do estado do doente ou quando o farmacêutico os recomenda para alívio de um mal-estar ocasional.

Analgésicos e anti-inflamatórios: podem agravar problemas gástricos, são contra-indicados para quem já teve úlcera. Além disso, têm acção anticoagulante e podem provocar hemorragias. Os anti-inflamatórios ainda prejudicam pacientes que têm problemas cardíacos ou renais e agravam a hipertensão.

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