A tradição de dar presentes à família e amigos com ovos coloridos é um costume que foi passado a todas as culturas em todo mundo. Os ovos de chocolate na Páscoa surgiram no séc. XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram este modo atraente de apresentar o chocolate. Naquele tempo, não sabiam que esta semente provocaria uma quantidade enorme de adoradores e uma grande tradição em todo o mundo. Actualmente, o ovo de chocolate é um presente tradicional, recheado de significados.
Do ponto de vista nutricional, o chocolate pode ser considerado nutritivo desde que consumido com moderação. É uma fonte de proteínas, hidratos de carbono, gorduras, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B. O problema está na grande quantidade de calorias derivadas da gordura e açúcar.
Muitos estudos têm demonstrado que o chocolate amargo possui alto teor de flavonóides, antioxidantes que podem auxiliar na redução dos riscos de doenças cardiovasculares. Sendo assim, o chocolate amargo é a melhor opção entre os muitos oferecidos no mercado. Este tipo de chocolate possui ainda alta concentração de catequinas encontradas no cacau, que agem nas artérias, promovendo, entre outros benefícios, o controle da pressão arterial.
A Páscoa é um período em que normalmente há muitos excessos alimentares, e que acabam por se prolongar por mais algum tempo, até que os ovos acabem.
Uma boa dica é não comprar ovos muito grandes, para não prolongar muito a “temporada de Páscoa”. E evitar comer grandes quantidades de uma só vez, o melhor é ingerir pequenas quantidades por dia. Ingerir 30 gramas de chocolate por dia não é considerado exagerado, desde que faça uma dieta saudável, rica em frutas, verduras, legumes, carnes e que contenha baixo teor de gordura e açúcar.
Desejo a todos uma Páscoa muito feliz
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