Os danos provocados pelo tabaco não se resumem apenas aos fumadores activos. Sabemos que além de interferir directamente com o meio ambiente, também interferem na saúde dos chamados fumadores passivos.
As crianças são por vezes as mais prejudicadas no que toca ao fumo do tabaco, quando o respiram dentro das suas próprias casas. Os pais, como referência e exemplo que são para os filhos, têm um papel fundamental na sua saúde. Por isso devem ser os primeiros a abandonar o vício.
A inalação passiva do fumo, aumenta a possibilidade de a criança desenvolver infecções respiratórias como bronquite, pneumonia, infecções nos ouvidos e futuras doenças cardiovasculares. Além de piorarem os sintomas respiratórios crónicos.
Todas as pessoas que ficam expostas ao fumo do tabaco respiram várias substâncias químicas, dentro das quais algumas cancerígenas.
Os malefícios do fumo do tabaco vão desde a irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça, aumento de problemas alérgicos e cardíacos, efeitos de médio e longo prazo de diversos tipos de cancro.
Os benefícios trazidos pela desistência do vício são perceptíveis e acontecem a curto e médio prazo. Após 20 minutos sem fumar a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal, em 2 horas não há mais nicotina no sangue, depois de 8 horas o nível de oxigénio estabeliza e de 12 a 24 horas os pulmões começam a funcionar melhor. Ao fim de 2 dias o olfacto fica mais sensível, três dias depois a respiração é mais fácil, 1 ano depois terá reduzido para metade as hipóteses de ter um enfarte e de 5 a 10 anos o risco de o ter é igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
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