Iogurte e seus benefícios


O iogurte tem uma composição muito semelhante à do leite, já que contém quase os mesmos nutrientes, como o cálcio e o fósforo (essenciais à manutenção de ossos e dentes saudáveis), vitaminas, minerais e proteínas (parcialmente pré-digeridas por acção das bactérias lácteas, o que permite uma melhor digestão).

A maior parte das suas qualidades deve-se à fermentação, o processo pelo qual o leite é transformado em iogurte. Neste processo, a lactose é parcialmente transformada em ácido láctico, o que facilita a assimilação em pessoas com intolerância à lactose.

Contém bactérias lácteas vivas que ajudam a regenerar a flora intestinal, inibindo a acção de bactérias patogénicas, o que confere uma protecção natural contra as infecções gastrointestinais. Estas bactérias consideradas boas parecem promover também a estimulação do sistema imunitário.

As concentrações de minerais são um pouco mais elevadas no iogurte, enquanto que os níveis de chamado colesterol mau são ligeiramente mais baixos.
A diferença mais significativa é que uma grama de iogurte pode conter, no mínimo, entre 10 e 100 milhões de microrganismos vivos (lactobacillus), enquanto que o leite tem falta deles.

No mercado, encontram-se uma grande variedade de iogurtes. Os que contêm pedaços de fruta são mais nutritivos, mas também mais calóricos.

O iogurte é um alimento perecível que deve ser conservado no frio, já que as suas bactérias começam a morrer acima dos 8ºC. Mal se aproxima do prazo de validade, o número de bactérias vivas diminui.

Os produtos que não precisam de frio e não contêm bactérias lácteas vivas não são iogurtes nem podem apresentar essa designação no rótulo. Contêm apenas os fermentos destas bactérias, o que faz com que careçam das suas propriedades benéficas.

Regra geral, toda a gente, pode comer, desde as primeiras até às últimas etapas da vida.
A sua riqueza em cálcio faz com que o iogurte seja recomendado a crianças e adolescentes, mulheres que estejam a amamentar e na menopausa.
Também é uma boa solução para idosos, pessoas com problemas de mastigação ou em convalescença.
Pessoas cuja assimilação do leite provoque problemas digestivos ou alergias, porque o iogurte é facilmente digerível e não força o intestino.

Estudos recentes afirmam que também neutralizam a acção cancerígena, pelo que os doentes oncológicos devem ser consumidores habituais de iogurte.

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