O Herpes labial é uma infecção causada pelo vírus "herpes simplex". O contacto com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta logo. O vírus atravessa a pele e, percorre um nervo, instala-se no organismo de forma latente, até ser reactivado.
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O vírus encontra-se "adormecido" até ser reactivado por diversos factores que o desencadeam, tais como: a exposição solar intensa, a exposição ao frio, estados febris, o stress, a fadiga, alterações hormonais ou infecções que possam deixar o organismo debilitado.
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A localização mais frequente é nos lábios, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele.
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O Herpes labial é contagioso. Adquire-se por contacto com a pele onde o vírus está activo (ex. o beijo), mas também pela partilha de objectos pessoais como toalhas.
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Sintomas
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O Herpes labial inicialmente costuma manifestar-se com uma sensação de queimadura, ardor e prurido (comichão). A seguir formam-se pequenas vesículas (bolhinhas) dolorosas, que surgem juntas em grupos com líquido transparente, que ao fim de 2 a 3 dias, acabam por rebentar e libertar o líquido infeccioso (é a fase mais contagiosa), formando uma ferida (úlcera, que constitui a fase mais dolorosa). Por fim, a ferida começa a cicatrizar formando uma crosta.
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Geralmente todos os casos de herpes labial desaparecem entre os sete a dez dias.
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Cuidados a ter
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Enquanto permanecerem as lesões convém não furar as bolhinhas, não coçar a área afectada, não beijar nem falar muito próximo de outas pessoas e lavar sempre as mãos após tocar nas lesões, para evitar que a infecção alastre para outas zonas do corpo, como mucosas oculares, bucal e genital.
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Tratamento
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Estão disponíveis medicamentos específicos para o herpes labial, à base de aciclovir, uma substância que contribui para acelerar o processo de cicatrização e diminuir o incómodo causado pela doença.
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Na maioria dos casos é suficiente a aplicação local de uma pomada ou gel, existindo também pequenos adesivos que atenua os sintomas ao mesmo tempo que ajudam a disfarçar as marcas do herpes. Nas situações mais graves e recorrentes, pode ser necessária a administração de comprimidos.
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